quinta-feira, agosto 12

Filmes



Nunca tinha visto esse filme e até que achei melhor do que eu esperava. Já tinham dito e não dito tanto que acabou que nem me atrapalhou a história não. Um bom filme, infinitamete melhor que o xaropíssimo "Atrás da Linha Vermelha" que foi lançando quase que na mesma época. O Spielberg realmente destruiu nos efeitos especiais e mandou muito bem nas cenas de combate. Se tem algum ponto negativo eu diria que é por conta de meia duzia de discursos politcamente correto ("Na verdade eu era um professor do jardim de infancia bla bla bla") e pelo início, com o velinho chegando no cemitério, que da pra sacar de cara o que é.



Se o resgate do soldado Ryan Adams é legal, o filme do hulk, por outro lado, é uma porcaria. Muito muito palha mesmo. A começar pq o Eric Bana não tem a menor cara de hulk. Segundo pq o hulk não é lá um personagem muito interssante mesmo e, assim como o demolidor e provavelmente a mulher gato, estava fadado a uma adaptação para o cinema que já vem natimorta. E por fim pq um filme com o Nick Nolte realmente não tem lá muito futuro (tirando é claro os clássicos 48 horas, que eu ainda acho massa quando passa no domingo maior). Mas a história tmbm é uma droga. Muito palha ele ter o poder de ser regenerar, crescer infinitamente e ter nascido com o problema genético.



Por fim, vi ontem o Farenheit 9/11. De longe o Michael Moore é muito melhor cineasta do que escritor. Essa nova tendencia que ele inventou do documentário denuncia, com milhares de estátisticas, dados, depoimentos e citações é muito massante quando vc tem quer realmente ler. Ficar sentado durante 2 horas é muito mais comodo. O assunto é o de sempre, mas dessa vez ele ficou mais puxando para o lado "humano" (mostrando o drama pessoal de cada um) do que apenas jogando dados e fatos. É foda como realmente as pessoas tem memória curta mesmo. Alguém ainda se lembra que antes do iraque eles fuderam o afeganistão? e que o osama continua lá, tranquilão, junto com o talibã? E que o iraque nunca atacou os Estados Unidos? pois é, publicidade é tudo rapaz.

Senti falta da animação à La South Park, mas a trilha sonora (essa sim matadora, diferente da vergonhosa Fucking Amal) compensa. Especialmente por causa de Shine Happy People

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