quarta-feira, setembro 19

para desintoxicar da veborragia, comecei a ler esse:



Que diferença! Apesar de não ter gostado muito do jeito como o cara divide o livro (ele vai contando a história de cada banda em capitulos separados, fica ruim de traçar paralelos entre o que cada uma estava fazendo na época) a histórias valem a pena. Li o Black Flag durante a aula de Computação Básica e fiquei de cara!

Imagina morar com mais cinco pessoas na própria sala de ensaio, fazer mais de 200 show por ano, ganhando em média 5 dólares cada um, ensair de 6 a 8 horas por dia de segunda a sábado e ainda ter que sair no pau com a platéia quase toda a noite pq nego achava que cuspir em você fazia parte do espetáculo, assim como te queimar com cigarro e jogar latas de cerveja. Lá pelas tantas o cara pergunta pro Henry Rollins porque diabos então ele continuava naquela merda (já que ele nem pobre era, mó garoto de suburbio classe média), ai o cara manda "Because the music was so fucking good!". Atitude.

Dava fácil para fazer um filme da banda, mostrando principalmente a transição do Henry Rollins de garoto branco suburbano gerente de uma loja Häagen-Dazs até um completo psicótico que dava mata leão num cara enquanto continuava cantando. Sabe Uma outra história americana? Então, é tipo isso só que contada de tras pra frente.

E sem o racismo.

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