sexta-feira, novembro 6

"Em Casal di Principe, Sandokan ouvia cada vez mais o seu nome associado à eliminação do sacerdote. Assim, ele fez saber aos familiares de dom Peppino que, caso seus homens tivessem colocado as mãos em Quadrano antes da polícia, tê-lo-iam cortado em três e jogado no altar da igreja. (...) Pouco depois, para reagir às declarações de inocência feitas por Francesco Schiavone na Espanha, ocorreu um encontro entre os homens do clã De Falco, no qual Giuseppe Quadrano propôs matar um parente de Schiavone, cortá-lo em pedaços e deixá-lo num saco fora da igreja de dom Peppino.(...) Ambas as facções, mesmo não conhecendo uma a intenção da outra, tinham chegado à mesmíssima solução: cortar cadáveres e espalhar os pedaços é o melhor jeito para mandar um recado definitivo."



Chegando nos últimos capítulos do livro a conclusão que se chega é que ele poderia perder pelo menos umas 50 páginas. As divagações do autor as vezes cansam e a quantidade de nomes confunde (um "quem é quem" no final do livro ia ajudar e um mapinha caia bem também), mas no geral a qualidade dos detalhes do funcionamento da Camorra, tanto no quesito de "honra familiar" quanto de investimentos financeiros vale muito a pena. Destaque para a solução Laissez-Faire para o tráfico de drogas na região de Secondigliano, em que a descentralização do produto impede que a polícia consiga fechar um cerco sobre os distribuidores.

Recomendadíssimo. Assim que acabar quero ver o filme.

2 Comentários:

Blogger jonas disse...

O filme é uma merda. Não estrague sua leitura.

9 de novembro de 2009 às 01:35  
Blogger Spot disse...

Parece maneiro

9 de novembro de 2009 às 16:11  

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