quarta-feira, setembro 26

cara a única coisa deprê de ficar pegando essas matérias de introdução a programação são as diferenças de sintaxe. Agora tenho que ficar descobrindo como se faz exponenciação em C. sendo que eu sei em pascal, em c++ e em php...
agora que o capa não vai mais pra nova iorque em outubro, queria saber se mais alguém tem planos de viajar esse mês para fora e poderia me trazer um microfone de bumbo.
Então continuando o papo sobre o "Our band could be your life".

Minutemen, como eu esperava não me motivou muito, vou pegar o double nickels at a dime (isso é, se o luis disponibilizar naquele blog dele), mas não espero muita coisa. A história é interessante mas não tanto quanto a do Black Flag.

O mission of burma me fez repensar bastante o meu conceito. a primeira vez que eu ouvi achei uma merda, mó pós punk guaráense sem graça, mas lendo o livro a curiosidade renasceu. Principalmente porque em 81, nas casas de show mais toscas que existem e sem equipamento nenhum, nego já conseguia fazer as colagens que o johnny greenwood faz hoje, gravando linhas enquanto a banda esta tocando, modulando e jogando de novo pelos PAs. Lendo também sobre o que eles ouviam e o que eles tentavam fazer, tive a impressão que quando ouvi não entendi direito o que eles queriam (na época eu também não conhecia muita coisa, o máximo era um superficial de jesus and mary chain e sonic youth)

Mas a surpresa mesmo veio com o Minor Threat. Pela quantidade de gente que fala do minor threat e se diz influenciada e coisa e tal, achei que eles tivessem tido uma carreira e coisa e tal, uns 3 ou 4 discos, arrisacado em outros estilos. Algo mais ou menos como o Black Flag. PORRA NENHUMA! eles gravaram 25 músicas! 25 MUSICAS! E considerando que a maioria das músicas não tinha nem um minuto, isso dá mais ou menos 20 minutos. A OBRA COMPLETA DA BANDA SAO 20 MINUTOS! Isso realmente faz você pensar em como música é um conceito muito louco. Em 81 os caras estavam tocando sets de 10, 15 minutos para uma platéia, em média, de 15, 20 pessoas. E 26 anos depois ainda tem gente sendo influenciado por esses 20 minutos que eles gravaram. Igualmente supreendente foi saber como a banda acaba. Um dia Ian Mackaye chega na casa que nego mora e vê que o Lyle Preslar (guitarrista) tinha trocado o Marshall 800 valvulado dele por um roland jazz chorus (que é mais limpo que um fender), ai nego olha pro ian e fala: "olha cara, a banda andou conversando e achamos que a gente tinha que evoluir o nosso som, fazer algo diferente, mais na linha do U2".

hehehe, demais

To lendo o Hüsker Dü agora, depois comento sobre ele.
Crispian Mills entra fácil entre a lista de grandes quitarrista dos anos 90. poucos (e bota poucos nisso) sabem usar efeitos tão bem quanto ele.

Lembrando que pra ser um guitarrista foda o que menos importa é ser virtuose, a sagacidade é o que interessa.


Bixo, que disco é esse?! Tem pelo menos 5 hits e mais um monte de música foda. Na verdade só não gosto muito de shadowlands, mas o resto é tão bom que to achando até bacaninha.

Sabe aquela nova banda que está agitando a londres (ou berlin, ou paris...)? pois é, esquece ela e vai ouvir Kula Shaker.

Não dá pra ver direito mas o nome do disco é Strangefolk

sexta-feira, setembro 21

Ai, achei muito palha terem desmanchado o Grindhouse em dois filmes. Tinha que manter o esquema antigo. os dois seguidos e com os trailers falsos no meio.
blz, programinha idiota feito.

Cara, esse semestre está um tédio. depois que passei de comunicações digitais, perdi a minha razão de ir para a unb.

Para ter uma idéia a matéria mais foda que eu faço é Desenho Técnico.
bixo, que calor é esse...

e a vontade de fazer programinha de computação básica, onde é que fica?
Falta agora um overdrive. to achando o meu muito fechado... quase não puxa agudo. Agora o lance é descobrir qual...
Sem contar que no baixo fica lindo.


brotherer, maravilha de pedal.
Destaque para a maravilha de ganho de médios com uma leve comprimida que ele dá mesmo se vc tirar a modulação dos filtros. O som da telecaster limpa ficou lindo.

quarta-feira, setembro 19

vou começar o minutemen agora, mas não estou levando muita fé. Desde aquele showzinho sem vergonha do Watts no Gate's acho o Mike Watt meio idiota...

Também não achei o Double Nickels on the Dime tão genial assim quando ouvi, mas se bem que já faz tempo.
outra coisa bacana é que o livro tem confirmado uma velha teoria minha: Todo o roqueiro que criou uma nova vertente ou que foi importante para o direcionamento do rock em sua época, era nerd.

Greg Ginn, que além de guitarrista / fundador / doninho do black flag ainda criou a SST que foi um dos mais importantes selos da história do indie americano, era formado em Economia pela UCLA.

A baixista inclusive foi expulsa porque o mestrado dela estava atrapalhando os horários da banda. Cara, 200 shows por ano, 6 horas de ensaio 6 vezes por semana e ainda fazendo mestrado!! E você achando que a sua vida era difícil.
sem contar o pior: nego realmente quer ganhar dinheiro em cima de uma cena que nem existe. Nego acha que ser roqueiro é emprego público: vou lá faço meu show de 50 minutos e ganho o meu cachê de 10000 reais e é isso mesmo o que tem que acontecer.
isso explica muito sobre a cena indie brazuca. Por mais tosco que tenha sido a vida do black flag e demais (o próprio sonic youth e flaming lips que se fuderam bonito também antes de estourarem) foi essa galera que criou as fundações da cena nacional, interligando as bandas e principalmente desmistificando essa idéia de que existe um abismo entre a banda e o público. Sem essa base, nunca ia se criar um cenário favorável para o que aconteceu em 91.

Esse é justamente o problema da cena brasileira, nego não valoriza isso. Ninguém quer ser o Black Flag, todo mundo quer ser o Nirvana.
para desintoxicar da veborragia, comecei a ler esse:



Que diferença! Apesar de não ter gostado muito do jeito como o cara divide o livro (ele vai contando a história de cada banda em capitulos separados, fica ruim de traçar paralelos entre o que cada uma estava fazendo na época) a histórias valem a pena. Li o Black Flag durante a aula de Computação Básica e fiquei de cara!

Imagina morar com mais cinco pessoas na própria sala de ensaio, fazer mais de 200 show por ano, ganhando em média 5 dólares cada um, ensair de 6 a 8 horas por dia de segunda a sábado e ainda ter que sair no pau com a platéia quase toda a noite pq nego achava que cuspir em você fazia parte do espetáculo, assim como te queimar com cigarro e jogar latas de cerveja. Lá pelas tantas o cara pergunta pro Henry Rollins porque diabos então ele continuava naquela merda (já que ele nem pobre era, mó garoto de suburbio classe média), ai o cara manda "Because the music was so fucking good!". Atitude.

Dava fácil para fazer um filme da banda, mostrando principalmente a transição do Henry Rollins de garoto branco suburbano gerente de uma loja Häagen-Dazs até um completo psicótico que dava mata leão num cara enquanto continuava cantando. Sabe Uma outra história americana? Então, é tipo isso só que contada de tras pra frente.

E sem o racismo.
o que me lembra: luiz posta o Araça Azul lá no seu blog. Não to achando.
TERMINEI!



Bixo, esse é daqueles livros que vc tem que colocar na prateleira num lugar que todo mundo veja, só para mostrar que vc teve saco de ler até o fim. Pura prova de resistencia física e mental.

Não vou apontar porque achei o livro horroroso porque não quero ficar lembrando dos detalhes e me stressar com Caê de novo. Basta dizer que nas 510 páginas do livro sobre o tropicalismo o caetano dedica DUAS páginas para falar do Transa (que é fácil o disco mais importante do período). Isso já basta.

Mas quem quiser saber mais sobre poesia concretista, cinema novo, todos os programas de TV que ele viu enquanto estava exilado em londrês (afinal, londrês não deve ser lá tão legal assim, boto fé que eu também ia ficar o dia todo em casa vendo TV), ou as sempre esclarecedoras idéias de caetano sobre assuntos que variam do pinico a bomba atômica, pode ser que ache o livro mais legal.

Ingênuidade minha achar que um livro escrito por ele sobre o Tropicalismo ia falar de música.

segunda-feira, setembro 17

http://www.youtube.com/watch?v=lqwkuBITOlY

Caralho Kurt Russel. Vai se fuder!
porra, mas esse anarquia digital não tem histórico! ai fica foda
perai, achei o anarquia digital. Massa. Indie rock e pornografia. Sagaz

http://anarquiadigital.wordpress.com
esse esquema de colocar os discos no rapidshare e afins e ficar linkando por blog é realmente mágico. alguém tem um que seja de rock/indie (sem ser noise japonês!), a maioria que eu vou é nacional ou música negra
Trailer de Iron Man

e esse trailer do homem de ferro, heim?! Será que o Robert Downey Jr. vai salvar a marvel de um outro fracasso com heróis secundários?

"People say that the best weapon is one your neve have to fire. I prefer the weapon you only have to fire once. Thats how *alguma coisa que eu não entendi* did it, thats how america does it... and it's worked pretty well so far"


Preciso de alguém para jogar comigo. O single player não está mais entretendo.
Brinquedos novos chegando. Mês que vem os monitores, se tudo der certo. Ai o macaco malvado começa uma nova fase...

sexta-feira, setembro 14

surpreendente como a Zia do dandys embarangou... não consigo aceitar isso
tédio correndo solto
Mas sempre acho que ficar sem uma bateria de verdade no palco perde muito clima. Principalmente nesses palcos menores que nego costuma tocar.
Fujiya & Miyagi - Collarbone

Massa é eles fazendo a marcação na mão, black power style
trailer de Funny Games

Que onda o cara refilmar o próprio filme e que foi lançando em 97. Tipo lançar disco ao vivo do primeiro disco. Enfim, parece que vai ser massa.
mas acho que isso não é lá grande novidade
Talvez eu esteja ficando velho mesmo...

Ontem na casa da gaby não conhecia música nenhuma do iTunes do João Paulo...
to até tentando entender, ouvindo o disco e tal, mas na boa, já tive a minha fase "a minha vida é escura e muito vazia" e não tenho mais idade pra isso.

E nego tem essa mania de achar que tem que fazer um follow up do Psychocandy. Na boa, esse disco já cumpriu sua função em 85. Estourando os ouvidos do ouvinte não vai trazer surpressa nenhuma mais. Até a dor de cabeça já vai ser esperada.
Qual é a dessa galera ficar pirando nesse A Place to Bury Strangers? Bandinha sem vergonha pra caralho. O cara chupa stone roses, new order, my bloody valentine, jesus e smiths achando que está sendo a originalidade em pessoa e acaba soando como bandinha alternativa do guará.

quarta-feira, setembro 12

que fique claro que o post anterior não tem nada a ver com resident evil(que nunca rendeu nada) mas sim que as grandes sacadas surgem em todos os cantos desse mundinho GEEZER, para usar um termo mentespóstumo.
"Quando você demora quase meia-hora para perceber que Jill Valentine (Sienna Guillory) não voltou do segundo filme, é que se dá conta que alguns personagens não fazem a menor falta mesmo. Se Milla Jovovich não voltar no quarto filme será igual - perna de fora é produto de consumo imediato"
E eles são ingleses luis fernando e não nova iorquinos
E esse Fujiya & Miyagi achei que segue uma linha mais para Dandy Warhols do que para o LCD Soundsystem. Tipo, se o primeiro disco do Dandy fosse de 2006 e não de 95 ia soar bem parecido com esse Fujiya.

Como toda a estréia, o disco é meio inconstante mas Collarbone, Sucker Punch e In one ear and out the other já garantem a diversão. Destaque para o baixão de in one ear... timbrão.
Então, tem um clone do Rat da 56inc no mercado livre por 125,00. e o cara é aqui de brasília. Recomendo.

até compraria mas não posso empolgar com pedal senão não compro os monitores. Mas fica a dica de qualquer forma.

segunda-feira, setembro 10



Se o luis explicasse melhor do que se trata os discos ia ser melhor, mas esse ai de cima já vale pela visita inicial. o endereço é esse aqui ó:

http://www.luisxarope.blogspot.com
Então, o lance é o seguinte:

Você pega esse pedal



Ai você liga nesse



e por fim nesse



Ai é só guardar a sua guitarra (pq, afinal, quem precisa de guitarra nos dias de hoje?) e ficar brincando nos controles de stab, gate e comp junto com o rate do tremolo e o balance do delay.

quarta-feira, setembro 5

"Ao contrário do que se imaginava, Mercenaries 2: World in Flames não chegará ao mercado em 2007. A Electronic Arts anunciou que o jogo só estará disponível comercialmente no segundo trimestre de 2008.
(...)
Na ambientação, a Venezuela serve de palco para as ações de um tirano e uma invasão, que transforma o país latino-americano no palco de uma grande guerra."

Brother, nego já está fazendo jogo!!!!
Apelando brasil aqui nas impressões do senado. Montei um FAQ de bem umas 200 páginas só com matérias da Sound on Sound.

O esquema é montar uma biblioteca antes de sair daqui em dezembro.
já to até estudando aqui como eu vou aterrar o meu quarto só pra comprar um valvulado.
Isso é tudo culpa do daniel que me emprestou aquele Lexotone e fez eu voltar a pirar no fuzz e a ouvir anos 60.


Pena que o clone não chega nem perto de ser tão bonitinho.
Surpreendente como só existe equipamento merda nessa brazila.

Mas joguei uma oferta num clone do fuzz factory que é pura diverssão.
no fundo isso é tudo culpa do keith moon que não marcava o tempo
é incrivel como existiu todo um jeito de tocar bateria que durou de 67 a 71 e nunca mais se repetiu. É só você ver todo mundo que estava brincando nessa onda psicodélica mais do mal: Cream, Hendrix, Zappa e Who, as baterias tinha todo uma respiração diferente, não era marcadinha, elas ficavam passeando pela música.
Mas zappa anos 60, afinal os anos 80 não foram gentis com ninguém
Hi, boys & girls, I'm Jimmy Carl Black, I'm the Indian of the group!



Entre essas putarias de noise japonês e eletronicos sem marcação alguma, ainda sou muito mais Frank Zappa.

Mais um tirado do baú do meu iTunes

segunda-feira, setembro 3

100 reais a passagem... até estou olhando com outros olhos esse tim festival.

foda é que os shows nem estão motivando. iria pela cat power só, mas nem deve ser um showzão e tal...
então, insisto em lógica 1 ou tento pegar desenho técnico?
não me deram lógica nem química. Show de bola. Falta dois créditos para eu me formar.